Directo ao assunto

Não há volta a dar, é natal mais uma vez. Há quem não goste, adore e outros nem uma coisa nem outra, mas a verdade é que independentemente das convicções e razões de cada um, ele está aí mais uma vez.


fotos by aflores

Com mais ou menos luzes, mensagens de circunstância apropriadas e iniciativas a condizer, cada um se prepara e vive esta quadra de forma que bem entender. Eu, tento (pelo menos tento) que o espírito natalício permaneça e seja uma prática durante todos os dias do ano, fazendo nesta altura umas férias para descansar (que também é preciso).

foto by_aflores


Não sou Madre Teresa nem saco de boxe, e muito menos tenho qualidades para fazer um discurso bem elaborado, preferindo ir directo ao assunto e sem mais rodeios. 

Sendo assim, meus caros amigos, leitores, seguidores e,  todos em geral, que por aqui passam ou venham a passar, lendo ou não aquilo que vou escrevendo e partilhando (este vício saudável dos blogues…), desejo a todos,  para hoje e sempre boas festas



 foto de Waclaw Wantuch


saúde, dinheiro e felicidade



Straight To Number One
- Touch and Go

Ten... kiss me on the lips
Nine... run your fingers through my hair
Eight... touch me... slowly
Seven... hold it! let`s go straight...
Six... lips
Five... fingers
Four... play
Three... to number one
Kiss me on the lips
Run your fingers to my head
Touch me
Let`s go straight to number one

;)

Tudo de bom.


Pernas para que te quero.

E lá andei eu pela zona centro, serra, terras do Dão... entre chuva, frio e lareiras. «Será que posso dormir aqui?»


Um Portugal diferente, muito diferente das grandes cidades que actualmente gozam do estatuto dos melhores locais para isto, ou aquilo. Mas eu troco a euforia por outra freguesia, e ainda bem.


Para além de um encontro, há muito desejado e combinado, com um amigo autor do blogue 'Arte por um canudo', também houve tempo de passear, conversar, deliciar-me com iguarias, néctares e, perder-me por completo na paz e bem estar de locais que adoro. 

fotos by_aflores

Assim foi o meu tempo de feriar, para além namorar, namorar muito.


Hot Legs
- Rod Stewart

Who's that knocking on my door
It's gotta be a quarter to four
Is it you again coming 'round for more
Well you can love me tonight if you want
But in the morning make sure you're gone
I'm talkin' to you
Hot legs, wearing me out
Hot legs, you can scream and shout
Hot legs, are you still in school
I love you honey

Este é do Bertinho.

Com o avançar da idade,  também conhecido por ADN ou PDI, os olhos vão perdendo as capacidades de ver, ler etc e tal. Para disfarçar e adiar a ida ao Sr. Doutor,  lá se vai afastando o que se quer ler à distância certa, até ao dia em que não adias mais e és aparelhado com uns óculos de lentes progressivas, que, nos primeiros momentos de adaptação te fazem lembrar, há uns anos atrás, quando bebeste pela primeira vez  qualquer coisa forte…

Mas adiante com os pormenores que posts longos nem todos gostam e isto não é uma história erótica.

Portanto, como sem óculos eu não vejo nada (em determinadas situações é-me permitido apalpar), excepto dinheiro de preferência em papel ou moedas a partir dos dois euros, sou obrigado a fixar ou a usar alguns ‘truques’ para não fazer má figura. Por exemplo, para o ginásio posso ir de óculos, mas para a piscina não dá, o que é necessário decorar o número do cacifo de fácil localização e que durante uns anos foi o 99.

O problema é que este ano, outro ‘cegueta’ ocupou o referido número e vai daí fui obrigado a escolher/ocupar outro número.

Data de nascimento já estava ocupado, idade também, altura idem, porta aspas aspas...Escolho um qualquer, com ou sem óculos, «Este é do Bertinho»

E por hoje chega de cacifos.


foto by_aflores




Pedro Abrunhosa
- Momento


Pedes-me um momento

Agarras as palavras

Escondes-te no tempo 

Porque o tempo tem asas

Levas a cidade
Solta me o cabelo
Perdes-te comigo
Porque o mundo é o momento

Fiquem bem que eu vou feriar!


Tudo de bom.

Carta à minha Médica (Não, não é ao Pai Natal)

Exma. Senhora Doutora

Desculpe lá mas vou tratá-la por TU, ok? Afinal conheces todas as minhas cicatrizes, buracos (salvo seja), doenças e padecimentos, tornando-me há muito, um livro aberto, ou não tivesse eu a minha ficha clínica em dia…

Mas hoje não vou falar de mim, nem pensar, hoje vou falar da Sra. Dra., que, ao que sei e me foi devidamente comunicado (lá estou eu a tratá-la por Você…), fez no passado domingo dia 6 o seu último serviço SASU (Urgência como eu costumo dizer, ou ‘horas extras’ como gosta o seu patrão de chamar), como funcionária pública.

Sei que no final do turno, não teve uma garrafa de Porto que tanto aprecia, uns biscoitos e abraços dos seus colegas, o que não me admira pois é tal e qual a sua maneira de estar… simples e sem dar nas vistas. É óbvio que se a minha amiga fosse de políticas (encostada ou filiada) não lhe faltariam palavras de apreço e pancadinhas nas costas, 'gestos' que sempre evitou. 

Mas, eu como seu doente, quero deixar aqui o meu bem-haja por todas as horas que dispensou durante estes anos todos, àqueles que em momentos menos bons lhe pediram ajuda e solicitaram o melhor procedimento. 

Imagem Google


Como muita coisa na vida, nem tudo é (foi) perfeito, e tenho a certeza que soube ‘perdoar’ aos bêbados (que felicidade naquelas cabeças), aos que apareciam a dizer que estavam muito doentes (só com o propósito de ficarem com o papel que justificaria a falta no trabalho), aos que se sentiam muito constipados, com dores de ouvidos e afinal com mais saúde que a minha amiga (que algumas vezes trabalhou doente), já para não falar das coisas menos light… as tripas de fora, os dedos cortados à dentada, as ameaças de morte por não ‘dar baixa’, os pedidos ‘não diga nada aos meus Pais que estou grávida’, as vítimas das 'curiosas’ (que fugiam com o rabo à seringa quando o serviço corria mal), e, mais recentemente devido à crise, o aparecimento daqueles que nunca usaram o sistema de saúde (muito 'informados' e críticos... «eu desconto e pago-vos o ordenado, quero ser atendido!»), e que a partir de certa altura, deixaram de usar  as clínicas e privados onde sempre foram. Fiquemos por aqui.

Gostaria de ter estado à saída para lhe dar um abraço apertado, mas ainda bem que o marido da minha amiga (e disse eu que a ia tratar por TU), estava à sua espera para ir beber um copo. Ele é um tipo com sorte (e porreiro).


E para acabar esta carta…
Doutora:
No SASU a sua actividade e empenhamento acabaram (por vontade própria), mas sei que a sua carreira profissional vai continuar por mais uns tempos (anos?), na Unidade de Saúde que coordena.
Se me permites, vê lá se te despachas com a reforma…. Eu ainda quero ver, tu a escreveres as tuas memórias e falar daquilo que, para já, não deves falar (podes mas não deves, como se diz na tropa) e mais importante ainda, EU  não quero dar a volta a Portugal sozinho(!), mesmo sabendo que nós os dois ao volante/viagem somos uma tragédia em questões de orientação.


Beijos… daqueles.

 Bad case of loving you (Doctor Doctor)
Robert Palmer

Doctor, doctor, give me the news
I've got a bad case of lovin' you
No pill's gonna cure my ill
I've got a bad case of lovin' you

O que um homem faz por uma mulher...

No passado sábado decidi presentear a minha mulher com um caldo verde, bifana no pão, fino e um café, ao balcão (qualquer posição serve… são muitos anos) de uma casa muito conhecida do burgo. Claro que como cavalheiro até paguei a conta.

De seguida, e como sei que ela fica com os pés em leque e olhos em bico quando está comigo, decidi continuar com os miminhos e levei-a (vejam só… nem dá para acreditar), a  uma feira de artesanato! 


E lá andou ela toda contente, quase a deixar-me mais tonto do que quando fumava o produto faz-me rir… agora pela direita, agora pela esquerda… espera, agora falta ver as do meio (a sério!? Ó Ana….) oooohh, que presépios tão queridos. Não me ofereces um?

E  eu... a ‘ressacar’ e a chegar a uma  conclusão: Todos os artesãos presentes, ou uma grande parte, sofriam, já em avançado estado, da  ‘doença do pescoço’, pois estavam na sua maioria a mexer no telemóvel, tablet ou afins. Mas que é isto?
Fizeram-me lembrar os funcionários das lojas Sport Zone (por exemplo), quando entro, procuro o que quero, experimento, vejo o preço e, independentemente de comprar ou não, ninguém aparece para o habitual, normal e aconselhável «Boa tarde, posso ajudar? Estou ao seu dispor».


O que um homem faz por uma mulher… 

Chris Rea
- Driving home for christmas


I'm driving home for christmas
Oh, I can't wait to see those faces
I'm driving home for christmas, yea
Well I'm moving down that line
And it's been so long
But I will be there
I sing this song
To pass the time away
Driving in my car
Driving home for christmas


É tempo de Natal.

Lifting em tempo de crise [ponto de vista]

Quando numa segunda-feira recente, eu partilhei no facebook que ADORO o dia de semana referido, com chuva e ainda por cima com obras em casa… sou chamado de doido! Lembrei-me logo daquele cartaz (desconheço o autor), que diz assim: «quem gosta de segunda-feira é doido, aposentado ou está de férias» J

Eu diria, para além de ser doido, aposentado e estar de férias , que também é uma questão de ponto de vista. Vejamos:

1º - A segunda-feira sempre foi e será um dia de semana J
2º - Eu já não fico novo, caminho dia a dia para mais velho, mas… depois da obra concluída a casa de banho ficou como nova! 
J
3º - Em tempo de crise ter dinheiro para efectuar um lifting… ui ui, ai ai, é ‘fantasbólico’.

foto by_aflores


Maniac [Flashdance]
- Michael Sembello

Locking rhythms to the beat of her heart
Changing woman into life
She has danced into the danger zone
When a dancer becomes a dance

She's a maniac, maniac on the floor
And she's dancing like she's never danced before
She's a maniac, maniac on the floor
And she's dancing like she's never danced before



É tudo uma questão de ponto de vista.

Rafael! Menino mal comportado.

Procurava eu o estabelecimento onde iria comprar o que precisava, quando vejo uma mãe super desesperada e chorosa a chamar pelo filho: «Rafael, Rafael, Rafael
De imediato todos os que por perto passavam, eu incluído, tentamos junto da desesperada senhora, acalmá-la e ajudar naquele momento trágico, que é perder uma criança.

Como se chama? O que veste? Que idade tem? A altura?… «Rafael é o meu cão de estimação…»

WTF ?

Mas que mania esta dos nomes próprios em animais de estimação? Ainda por cima Rafael é o nome de um familiar meu…  não gosto, não gosto, não gosto.

Depois de ter chamado uns nomes estranhos (baixinho) à “mãe desesperada” que já estava a virar costas ao pessoal que ali se juntou porque entretanto o canito apareceu (depois de ter dado uma mija à porta da sapataria), segui o meu caminho e a pensar nos nomes de todos os cães que tive até hoje: Kimba, Snoopy, Leão…

Se um dia ouvirem na rua alguém a chamar por Stone, não se entusiasmem de imediato e pensem duas vezes antes de pegarem na esferográfica…  eventualmente não será a ‘Sharon Stone’, a quem queriam pedir um autógrafo.

Imagens Google

Dogs (Waters, Gilmour)
- Pink Floyd

You gotta keep one eye looking over your shoulder.
You know it's going to get harder, and harder, and harder as you
get older.
And in the end you'll pack up and fly down south,



«Maria, isto são horas de chegar?»- Para a próxima leva 'tatau'. Viu?

Foi você que pediu um chocalho?

Viva o chocalho e a arte chocalheira!
Acho que a partir de agora poderemos efectivamente avançar para uma fase mais progressista e oferecer aos turistas que entram nos aeroportos, um chocalho para colocar ao pescoço.

Vamos todos chocalhar, abanar e avisar: «Aqui vai um chocalhado».

Mas cuidado, muito cuidado, pois já ouvi os defensores dos animais a questionar a utilização dos referidos … « chocalhos são cruéis e devem ou não ser abolidos. Os defensores dos animais acusam os criadores de prática cruel».

Sendo assim lá se vai (ou não) o ‘Património da Humanidade’.

Gado, chocalhos, património, turismo, sustentabilidade… mas que grande confusão.

E já agora, foi você que pediu um chocalho?

Imagens Google

- American Idiot
  Green Day


Welcome to a new kind of tension
All across the alienation
Where everything isn't meant to be ok
Television dreams of tomorrow
We're not the ones meant to follow
For that's enough to argue